Fonte: GLOBOESPORTE.COMA torcida do Manchester United costuma olhar com bons olhos os jogos que são disputados contra o Everton em Goodison Park, porque o retrospecto do seu time na casa do adversário é fantástico. Nos últimos 23 anos, havia perdido apenas três vezes. A quarta veio neste sábado, para irritação da galera e preocupação do técnico Alex Ferguson. O revés por 3 a 1 dá ao Chelsea a chance de aumentar a vantagem na liderança. Se vencer o Wolverhampton neste sábado, o time de Carlo Ancelotti abrirá quatro pontos de vantagem na liderança do Campeonato Inglês.
Os gols foram marcados por Bilyaletdinov, Gosling e Rodwell. Berbatov descontou para os Diabos Vermelhos. O Manchester United tem 57 pontos ganhos e ocupa a segunda colocação. O Everton, com 36, sonha com vaga nas competições europeias.
O início do Manchester United foi avassalador. Até abrir o placar aos 16 minutos, com Berbatov, dominou, pressionando o adversário contra o seu próprio gol. O goleiro americano Tim Howard era o melhor em campo e já havia feito três defesas difíceis, quando o búlgaro aproveitou um chute cruzado de Valencia para escorar. A bola bateu no travessão antes de entrar.
O gol serviu para acordar a equipe da casa. O empate não demorou a acontecer. Veio apenas três minutos depois. O meia russo Bilyaletdinov avançou pelo lado direito e chutou com força, no canto esquerdo do goleiro van der Sar. Apanhado de surpresa pela velocidade da bola, o holandês sequer se mexeu. Ficou tentando tirar a bola do gol com os olhos.
Após igualar o placar, o Everton igualou também o confronto. E se tornou tão perigoso quando o Manchester United. O atacante Saha, que ainda sonha com a vaga na seleção francesa para a disputa da Copa do Mundo, era o homem mais perigoso.
O gol da merecida virada do Everton só saiu no segundo tempo. Aos 31, Donovan passou para Pienaar, outro destaque do time de Liverpool, que foi ao fundo e cruzou na medida para Gosling. O atacante tocou sem defesa e correu para o abraço.
A ficha caiu, e o Manchester United percebeu que havia deixado o ritmo cair. O técnico Alex Ferguson empurrou o time para frente ao lançar o atacante Michael Owen no lugar do meia Valencia. O time se tornou mais perigoso, mas ficou exposto. E aos 44 sofreu o golpe fatal quando Rodwell, que acabara de entrar no lugar de Pienaar, puxou contra-ataque pelo meio do campo, driblou o zagueiro Evans e chutou cruzado, para dar números finais ao confronto.
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