Após mais um jogo inconsistente, o Everton tropeçou em casa diante do Palace, que saiu de Liverpool com um ponto na bagagem, gerando já um clima de insatisfação entre os torcedores.
O JOGO
Com Cleverley e Oviedo nos lugares de Mirallas e Baines, o time entrou aparentemente no comum 4-2-3-1, com Cleverley e Bolasie caindo pelos lados; no decorrer da partida, foi possível notar que Bolasie atuava como parceiro de Lukaku no ataque. Aliás, o belga voltou a ser titular após se recuperar de lesão. O Everton demorou para acertar o ritmo no primeiro tempo, mas depois dos cinco primeiros minutos, os Toffees passaram a dominar as jogadas de ataque, em especial com as descidas de Coleman e as intervenções de Bolasie e Oviedo no lado esquerdo. Como sempre, houve problemas com finalizações e o domínio demorou a se traduzir como vantagem no placar. Ele só se traduziu em bola parada: após Jagielka sofrer uma falta - que foi marcada devido a um pé alto de Delaney, do Crystal Palace -, Lukaku foi para a cobrança e bateu com perfeição, sem chance para Mandanda. Romelu já é o terceiro maior artilheiro do Everton na era Premier League, com 48 gols, atrás apenas de Cahill (56 gols) e Ferguson (60 gols).
— EFC Feelin Blue (@EFCFeelinBlue) 30 de setembro de 2016
Com a vantagem magra no placar, era esperada a continuação da boa performance do primeiro tempo na segunda etapa. Logo isso caiu por água abaixo: com o Palace voltando à partida em alta velocidade, explorando bastante a bola área (deficiência notória do time do Everton há anos), o clube londrino não demorou para conquistar o empate; aos 5 minutos do segundo tempo, Zaha cruzou para Benteke cabecear com tranquilidade em disputa com Coleman; Stekelenburg apenas olhou. E este empate ditou o restante da partida totalmente dominada pelo Palace: aos 11 minutos, Delaney marcou o que seria o gol da virada, mas este foi anulado em decisão controversa. Barry ainda teve a melhor chance do Everton no segundo tempo em um escanteio; Puncheon tirou em cima da linha do gol a bola desviada pelo nosso volante. Fora isso, o time passou os minutos seguintes do jogo apenas assistindo o domínio dos visitantes. Mirallas e Funes Mori entraram nos lugares de Barkley e Oviedo, mas pouco fizeram para dar novo sangue a equipe.
Decretado o empate, o Everton estacionou na quinta colocação com 14 pontos, enquanto o Palace passou para o oitavo lugar, com 11 pontos. A próxima partida dos Toffees é duríssima: contra o Manchester City de Pep Guardiola, fora de casa, no dia 15 de outubro (graças às datas FIFA desta semana), às 11h (horário de Brasília).
ESCALAÇÕES
Everton: Stekelenburg; Coleman, Jagielka, Williams, Oviedo (Funes Mori, 81'); Gueye, Barry; Cleverley, Barkley (Mirallas, 77'), Bolasie; Lukaku. Reservas não utilizados: Robles, Holgate, Davies, Lennon e Enner Valencia.
Crystal Palace: Mandanda; Ward, Tomkins, Delaney, Kelly; McArthur (Cabaye, 79'), Ledley; Townsend (Lee Chung-Yong, 93'), Puncheon, Zaha; Benteke. Reservas não utilizados: Hennessey, Flamini, Campbell, Fryers e Wickham.
Cartões amarelos: Oviedo, Gueye, Barry, Cleverley e Bolasie; Tomkins, Townsend, Puncheon e Benteke.
ESTATÍSTICAS
Critérios
|
Everton
|
Crystal
Palace
|
Posse
de bola
|
57%
|
43%
|
Chutes
|
13
|
10
|
Chutes
a gol
|
3
|
2
|
Escanteios
|
10
|
9
|
Faltas
|
16
|
11
|
Cartões
amarelos/vermelhos
|
5/0
|
4/0
|
Impedimentos
|
3
|
1
|
Público: 38.758 pessoas.
|
MELHORES MOMENTOS
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