segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Com o perdão do clichê: Venceu, mas não convenceu!


Finalmente começou a temporada!

Para a nossa alegria, os Toffees estrearam na Premier League e começaram ganhando. Era um dia de sol em Liverpool e tudo apontava para um grande jogo do Everton. Tudo apontou para o lado errado, entretanto. O jogo foi morno, fraco e principalmente chato de assistir no primeiro tempo.

Koeman começou com os três zagueiros jogando atrás. Três jogadores pesados, lentos e sem uma grande saída bola, isso pesou na primeira etapa. O time repetiu várias características e erros que assolaram a equipe na pré temporada. Nossas piores desconfianças se concretizaram! O time estava lento, sem grande movimentação e muito óbvio. Estava sólido defensivamente, mas não conseguia valer a condição de mandante. Muito “chutão” para frente mostrava um time perdido e nervoso.

Já no apagar das luzes do primeiro tempo, os jogadores lembraram-se que são uma equipe e jogaram como tal. Gueye pegou a bola no meio campo, tocou para Rooney que devolveu para ele, de primeira o senegalês passou para Sandro, que com um driblinho safado e seco tirou o marcador e rolou para Calvert-Lewin que cruzou na cabeça de Rooney que estufou a rede de Butland! O Shrek voltou!

A alteração tática do segundo tempo resultou em uma melhora no time. A linha de 3 zagueiros foi desfeita com a entrada de Martina no lugar de Williams e o time melhorou como um todo. Não ficou nada espetacular, mas melhorou. Klaassen fez um jogo bem ruim e estava muito perdido e bem marcado, por isso, quase não apareceu. Davies entrou em seu lugar e melhorou um pouco a movimentação.


Assim seguiu-se até o final do jogo. Poucas chances para ambos os lados, um jogo bem mais ou menos. Porém, Pickford salvou de um empate e até de uma derrota. Foi exigido duas vezes nos minutos finais e foi muito bem. Destaque para a linda defesa nos últimos lances de uma bomba de Shaqiri.

O que podemos concluir desse jogo? Venceu, mas não convenceu. Foi uma exibição pobre, lenta e muitas vezes errática. Os grandes destaques da partida foram Gueye e Schneiderlin que marcaram muito bem e foram bons passadores, mas pouco acrescentaram à velocidade tão necessária para esse time. Se querem brigar pelo sonho da Champions League, vão precisar melhorar, e muito. 

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