terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O Dia do Everton!!



  Domingo foi talvez o dia mais feliz da minha vida como torcedor do Everton. Sim, a euforia após a vitória sobre o Tottenham foi tão absurda que continuei eufórico e, de certa forma, "passando mal" durante o resto do dia. Foi como se eu estivesse prestes à infartar.

  No primeiro tempo, repetia-se aquela situação: Everton dominante, trocando muitos passes mas ainda chutando pouco a gol; Tottenham ficava à espera de um lance para decidir. O retorno de Mirallas era muito importante e o desfalque de Hibbert foi surpreendente; é aí que entra um dos nomes do jogo. Coleman conseguiu superar qualquer expectativa jogando de forma excelente, com mais atitude que nos jogos anteriores. Pienaar e Baines estavam perdidos na primeira etapa e, com isso, o lado direito com Coleman e Mirallas era de onde saíam as jogadas mais perigosas dos Blues. Ainda assim, era muito pouco. Fellaini - durante o jogo inteiro, aliás - esteve perdido e foi pouco eficiente, Osman se virava no meio-campo e Jelavic só esperava a bola chegar; eis que surge o outro grande nome do jogo: Gibson é tão importante que a sua ausência no meio-campo tornaria o Everton ainda mais vulnerável. Com ótimos passes e boa participação defensiva, Gibbo é, sem dúvidas, uma das melhores contratações já feitas por David Moyes.


  No segundo tempo os Toffees voltaram sem Mirallas, que havia sentido no final do primeiro tempo; entrou Naismith. O jogo melhorou mas ficou nivelado: os Spurs começaram a participar mais do jogo e, quando gostaram da partida, fizeram seu gol, com o ótimo Dempsey. Vocês não têm ideia de como eu me senti após o gol: já estava jogando a toalha, "adeus Champions League, adeus Europa", "Moyes, seu FDP", etc. Por pouco não quebrei algo aqui em casa. E então, como já é de costume, o Everton aplica certa pressão após tomar um gol. Moyes coloca Vellios faltando 10 minutos para o término do jogo, o que seria, mais uma vez, inútil.



  Nessas reviravoltas que só o futebol proporciona, tudo se inverteu. Aquele que sempre questionei, Seamus Coleman, cruzou na medida para que Pienaar - na minha opinião, foi MUITO mal na partida - cabecear e empatar o jogo, levando todos à loucura. Como se não bastasse tal agonia por causa do empate, um ou dois minutos depois, Gibson dá um passe longo para Vellios que, de bicicleta, passa para Jelavic; aí é história. Como sempre, apenas um toque para fazer o gol; seu segundo toque é a comemoração. Qualquer torcedor do Everton no mundo enlouqueceu-se! Quando tudo parecia perdido, uma temporada prestes a ser jogada fora, eles vão lá, provam o contrário e te deixam em êxtase. Foi uma vitória com a marca evertoniana, na garra e superação! Agora estamos no G4 e não podemos mais deixar este seleto recinto.


  E, na boa, o Everton é demais! Como é foda torcer por esse clube.

Um comentário:

  1. Boa crônica. Torcer para os toffees é um teste para cardiaco. A rodada seria melhor se o lado vermelho de Liverpol perdesse. Tomara que a lição foi aprendida: não vacilar em jogos em casa.

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